Title
EFETIVIDADE DA MÁSCARA FACIAL NO TRATAMENTO PRECOCE DA MÁ
OCLUSÃO DE CLASSE III
OCLUSÃO DE CLASSE III
Subject
Monografia
Description
A má oclusão de Classe III, de origem esquelética, produz uma acentuada
deformidade facial. O crescimento mandibular, predominantemente endocondral na
cartilagem condilar, obedece ao controle genético. Portanto, os efeitos dos
aparelhos ortopédicos que visam restringir o crescimento da mandíbula mostram-se
limitados. No entanto, a máscara facial resulta efetiva nos casos de prognatismo leve
a moderado. Felizmente, o componente esquelético maxilar responde melhor à
aplicação de forças ortopédicas, já que o crescimento ósseo intramembranoso
mostra-se mais susceptível a influências extrínsecas ou ambientais. Deste modo, a
Classe III causada por retrognatismo maxilar, privilegia-se com o tratamento
ortopédico. A protração maxilar associada à disjunção maxilar é a terapia mais
recomendada para tratamento da Classe III em fase de crescimento, já que poderia
resultar em um tratamento mais efetivo, com substanciais alterações na face média
dos pacientes, melhora na convexidade e nas relações entre os dentes anteriores. É
indispensável acompanhar ao paciente até cessado o crescimento para garantir
estabilidade em longo prazo. A abordagem terapêutica com a máscara facial
proporciona uma força anterior constante na maxila. É indicada como método não
cirúrgico para correção de casos de má oclusão Classe III, sendo empregada nos
pacientes com necessidade de modificar a orientação do crescimento facial. Inicia-se
seu emprego quando os incisivos centrais superiores erupcionam ou após da
erupção dos quatro incisivos maxilares e dos primeiros molares inferiores
permanentes. Dentre os diversos tipos de máscara facial disponíveis, encontramos:
máscara facial tipo Delaire, máscara facial tipo Petit, máscara facial de Turley e Sky
Hook, entre outros.
deformidade facial. O crescimento mandibular, predominantemente endocondral na
cartilagem condilar, obedece ao controle genético. Portanto, os efeitos dos
aparelhos ortopédicos que visam restringir o crescimento da mandíbula mostram-se
limitados. No entanto, a máscara facial resulta efetiva nos casos de prognatismo leve
a moderado. Felizmente, o componente esquelético maxilar responde melhor à
aplicação de forças ortopédicas, já que o crescimento ósseo intramembranoso
mostra-se mais susceptível a influências extrínsecas ou ambientais. Deste modo, a
Classe III causada por retrognatismo maxilar, privilegia-se com o tratamento
ortopédico. A protração maxilar associada à disjunção maxilar é a terapia mais
recomendada para tratamento da Classe III em fase de crescimento, já que poderia
resultar em um tratamento mais efetivo, com substanciais alterações na face média
dos pacientes, melhora na convexidade e nas relações entre os dentes anteriores. É
indispensável acompanhar ao paciente até cessado o crescimento para garantir
estabilidade em longo prazo. A abordagem terapêutica com a máscara facial
proporciona uma força anterior constante na maxila. É indicada como método não
cirúrgico para correção de casos de má oclusão Classe III, sendo empregada nos
pacientes com necessidade de modificar a orientação do crescimento facial. Inicia-se
seu emprego quando os incisivos centrais superiores erupcionam ou após da
erupção dos quatro incisivos maxilares e dos primeiros molares inferiores
permanentes. Dentre os diversos tipos de máscara facial disponíveis, encontramos:
máscara facial tipo Delaire, máscara facial tipo Petit, máscara facial de Turley e Sky
Hook, entre outros.
Creator
JUAN PABLO GÓNZALEZ VARONA
Publisher
Profº Dr. Fábio Schemann Miguel
Date
Guarulhos
2019
2019
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Ortodontia