CONTAMINAÇÃO CRUZADA E BIOSSEGURANÇA ENTRE
CIRURGIÃO DENTISTA E LABORATÓRIO DE PRÓTESE. COMO
REALIZAR A DESINFECÇÃO DE MOLDES?

CONTAMINAÇÃO CRUZADA E BIOSSEGURANÇA ENTRE
CIRURGIÃO DENTISTA E LABORATÓRIO DE PRÓTESE. COMO
REALIZAR A DESINFECÇÃO DE MOLDES?

Monografia

A contaminação cruzada é um risco diário, não apenas na área da saúde, mas
em qualquer ambiente de uso comum. A contaminação pode ocorrer com um
alimento que esteja fora da validade, contaminados por fungos, parasitas ou
microrganismos, por produtos dermatológicos etc. Uma forma de prevenir esta
contaminação, a utilização de barreiras físicas como gorro, máscara, óculos,
luva, são necessários para proteção do próximo e de si mesmo. Outra forma de
diminuir a contaminação é a desinfeção do ambiente, de superfícies inanimadas,
como armários, chão, instrumentos de trabalho entre outros, são as soluções
aquosas que são classificadas de acordo com nível de desinfecção: alto,
intermediário e baixo. Subsequentemente, o glutaraldeído 2%, álcool 70% e/ou
hipoclorito de sódio a 0,5 (ou 200-500PPM) e agentes fenólicos, cada um desses
desinfetantes tem a sua finalidade na odontologia. Estes produtos são muito
utilizados pois, promovem uma desinfecção rápida e eficaz. Os desinfetantes
vão promover uma eliminação de microrganismos patogênicos em superfícies
inanimadas, mas não eliminarão os esporos, estes por sua vez só poderão ser
eliminados com a esterilização feita em um outro processo. Estudos apontam
que 90% dos laboratórios não fazem uso de paramentação e não fazem a
desinfeção dos trabalhos na entrada e saída dos moldes e/ou modelos, a
desinfecção deve ser realizada antes de serem enviados aos laboratórios de
prótese e o mesmo deve acontecer do laboratório para o consultório, eliminando
assim a contaminação cruzada.

THAIS APOLINÁRIO CALAZANS

Prof. Ms. Alexandre Luiz Carvalho de Oliveira

São Caetano do Sul 2021

Faculdade Facsete

Português

Prótese Dentária